domingo, 25 de abril de 2010

Eu quero a sorte ...

Não estava no acordo eu te amar. E nem ultrapassar meus limites dessa maneira. E nem ser feliz e triste por esse amor quase-nada. E nem me contentar em te ter entre paredes e algumas regras. “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo”, uma vez disse o poeta, mas eu descobri que não é bem assim. O sabor de fruta mordida nem sempre é doce. Eu quero a sorte de um amor que não seja só meu. Quero ver em ti a mesma umidade que habita meus olhos ao pensar que te amo. A mesma palpitação ao entender-me sua, toda a sofisticação do amor correspondido, simplesmente vivido. Andar de mãos dadas em rua cheia, sem receio. Eu não preciso explicar o que sinto. Eu não preciso me esquivar do que me faz bem. Você tem seus motivos. Eu tenho apenas meus sentidos.